FAPESP apóia projeto da KNBS para implantação de PLC

O projeto de planejamento de implantação e viabilidade econômica de redes de telecomunicações – aplicado à tecnologia PLC – acaba de ser aprovado pela F APESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), dentro do PIPE, Programa de Incentivo a Pequenas Empresas).

A ferramenta, desenvolvida pela empresa KNBS (Knowledge Networks & Business Solutions), participante do Núcleo Softex Campinas, é dirigida ao planejamento de sistemas de transmissão de dados em banda larga via infraestrutura da rede de energia elétrica. Trata-se da tecnologia PLC (Power Line Communication) que pode se tornar a tecnologia para superar os desafios de acesso à Internet em banda larga no Brasil, e facilitar a inclusão digital, devido principalmente a capilaridade da rede de energia já instalada.

Segundo o sócio e diretor de Marketing da KNBS, Carlos Fróes, o projeto vai permitir um posicionamento além do estritamente estratégico na abordagem de implantação de redes de dados em uma nova região. “O projeto apresenta uma solução para o planejamento e análises que que as empresas devem fazer e preceder a implantação propriamente. Permitirá que seja realizado um investimento consciente e o conhecimento e desafio de atingir metas de vendas para a garantia da viabilidade tecnico-econômica da etapa do negócio”, disse.

A nova tecnologia poderá fazer parte das redes das operadoras de telecomunicações e de possíveis novos interessados, como as empresas de energia elétrica. O Brasil vai conhecer novas formas de negócio e equipamentos, já viabilizados na Europa, precursora em transmissão Gigabits em PL. Estão sendo oferecidas novas oportunidades para empresas nacionais, que estão iniciando a produção de equipamentos e desenvolvendo soluções especiais.

Para a KNBS, a decisão da FAPESP de apoio ao projeto mostra a visão do mercado nacional para este novo tipo de tecnologia. “A pesquisa vai suprir necessidades de planejamento do mercado de telecomunicações brasileiras, através de atores emergentes como a KNBS”, conclui Fróes.

Scroll to Top