MME+GIZ, com consultoria KNBS+IEI Brasil, trazem muitas perguntas para a digitalização nos serviços de energia no Brasil.
Temos muitas perguntas a responder sobre a digitalização nos serviços no Brasil, e o contexto de energia se torna muito relevante nesta evolução e transformação de seus negócios. A digitalização e esta transformação deveriam estar na pauta de planejamento e direcionamento de nossas agências reguladoras e das empresas de energia, para garantir segurança energética futura, com custos e capacidades adequados. O mundo todo está nesta direção, com legislação e regulação que visam a transformação participativa do consumidor no processo, a consciência de uso da energia e a capacidade de fornecimento que garanta o desenvolvimento. Sim, temos que rever nossas diretrizes, infraestrutura, modelos para o novo negócio, como o restante do mundo vem fazendo.
Muitas perguntas aparecem, mas três são consequências de uma organização de ideias, no ponto de vista da administração da transição, na mudança de contexto da operação e no sentido da manifestação do cliente no processo:
- Existem gargalos e desafios para a modernização da infraestrutura do setor elétrico brasileiro que podem aproveitar as oportunidades decorrentes da digitalização desse setor para serem solucionados? A resposta óbvia é sim, mas exige a transformação do negócio. Pensemos;
- Com o volume de dados que serão gerados a partir do número crescente de dispositivos se comunicando entre si, a visão quanto aos desafios para tratamento adequado destes dados tanto sob de vista tecnológico, econômico como também de governança deve acontecer. É possível trazer experiências internacionais como referência? Sim, de novo, com a transformação da forma de tratar dados, de proteger os dados, de organizar a informação de maneira a criar relacionamentos mais eficazes com as fontes da informação (sejam equipamentos ou clientes);
- O cliente se transformará, como seu potencial de serviços. Este cliente/consumidor tem que ser tratado de forma diferente? Sim, a revolução da comunicação e da possibilidade de ofertas de produtos e serviços e parte da evolução, do cliente que pode produzir a própria energia, vendê-la e eficientizar seu espaço de uso energético. Precisa ser incentivado e conscientizado neste seu papel de decisor.
Estas respostas e outras perguntas constituíram um trabalho de revisão de tecnologias associadas à digitalização e transformação digital das redes de energia, comparando as experiências da Alemanha e do Brasil neste tema. Foi resultado de consultoria promovida pelo GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e o MME, com a KNBS participando com o IEI-Brasil nesta análise de tendências para o Brasil.
A apresentação pode ser encontrada no site do MME (Ministério das Minas e Energia) ou no youtube da KNBS.
O texto do trabalho realizado pode ser acesso no site do MME ou no site da KNBS.