Cidades inteligentes e ciência de dados

Na construção de modelos para cidades inteligentes, é necessário focar na integração, organização sistêmica e acompanhamento dos serviços disponibilizados

Podemos antever algumas condições nas ações atuais de implantação de serviços novos, disruptivos ou não, pelas prefeituras, governos e seus fornecedores: um gap na gestão destes serviços, um gap no olhar para o futuro.

Historicamente devemos considerar a entrega de produtos/serviços feita nos/pelos órgãos governamentais, em sua grande maioria, como a tradução das necessidades apresentadas ou por vir, no sentido imediato de soluções para os problemas existentes/latentes/demandados.  Do ponto de vista empresarial, no mundo privado, com fins lucrativos e manutenção do espaço de mercado aberto com a entrega de um novo produto/serviço para o público alvo, entretanto, exige-se o acompanhamento do uso desta oferta e ações de promoção constantes para a garantia do desempenho da operação.  Exige-se a construção de ações de verificação da adequação da oferta à dinâmica do mercado e as devidas ações de correção, reconhecimento da maturidade, declínio do uso e reposicionamento e/ou retirada da oferta devido ao custo de sua manutenção e/ou a não aplicabilidade desta oferta às novas condições de consumo/sociais ou a falta de demanda do público alvo.  Exige-se na maioria das vezes o reposicionamento do produto e/ou a readequação das condições da oferta para a demanda.

Assim, as condições operacionais precisam ser avaliadas constantemente, o que implica na qualificação e acompanhamento de indicadores do uso do produto/serviço oferecido e de tomadas de decisões estratégicas e de marketing, que podem implicar em investimentos em adequações ou promoção.

Isto posto, reforçamos nosso entendimento de participação efetiva do poder público nas ações de evolução das condições da qualidade de vida das/nas cidades, e propomos sempre ter equipes de acompanhamento dos produtos/serviços smart oferecidos.  Estas ações necessitam equipes, como no setor privado, que devem se preocupar com a perenidade das novas condições alteradas das smart cities e a previsibilidade/manutenção do status inicialmente previsto e a dinâmica, repito, das necessidades da população local e em trânsito (sim, porque podem ser oferecidos serviços somente para os visitante e/ou pessoas com pouco tempo de relacionamento com a cidade).

Resumindo e posicionando os serviços da KNBS neste contexto:  existe a necessidade de se planejar, juntamente com as proposições/implantações de novas situações inteligentes para as cidades, as condições de se evolução, de avaliação do impacto e alteração dos rumos e dos serviços e produtos disponibilizados, segundo as necessidades da população e ou segmentos de usuários alvo.  Precisam ser feitos planos estratégicos intra e multisserviços e acompanhar o conjunto “da obra” oferecida, dispêndios, economias feitas e a qualidade da nova vida proporcionada, alcance previsto e novas necessidades.  Assim, a gestão de produtos como deve ser realizada trará sinergicamente, ampliação e maior perenidade aos investimentos feitos. Permitirá, como em diversas implantações no mundo, um alcance efetivo e sua ampliação/manutenção supervisionada.  A KNBS trabalha com ciências de dados no contexto de estabelecer, segundo as condições existentes, indicadores adequados às medições intra e multisserviços, às análises de tendências e alertas operacionais, permitindo ações estratégicas no tempo ideal para reverter/prevenir situações não adequadas com as ofertas feitas/esperadas.  Trabalhamos na construção de visões de negócio que permitam investimentos racionais e direcionados a dinâmica da operação.

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